quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Revisão Literária

No Brasil

- Quinhentismo: Foi a primeira manifestação literária no Brasil. Portugueses descrevendo o Brasil.

- Barroco: Baseado na relação entre o celestial e o terreno. Havia o uso de cores escuras e de movimento. Gregório de Matos.

- Arcadismo: Néo-clássica. Carpe diem, aproveitar a vida. Havia o predomínio de cores claras. Dirceu de Marília (Marília de Dirceu)

- Romantismo:  Literatura feita para a burguesia. Castro Alves.

- Realismo: Baseia-se numa análise psicológica. Machado de Assis.

- Naturalismo: Baseia-se numa análise fisiológica.

- Parnasianismo: Preocupa-se muito com a métrica, a rima e reagiu contra os exageros sentimentais e imaginativos do Romantismo. Fala de deuses.

- Simbolismo: Contrapõe o parnasianismo. O sonho, o desconhecido, o impalpável. Musicalidade. Aliteração e assonância. Cruz e Souza.

- Modernismo

- Pós-modernismo: Fernando Sabino.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A República Velha

A república brasileira surgiu em um contexto de transformações econômico-sociais, embora estas não tenham afetado tanto a estrutura social, econômica ou politica do país.
Depois da proclamação, foi instalado um governo provisório, em que Marechal Deodoro da Fonseca era o presidente.
Em 24 de fevereiro de 1891, foi promulgada a primeira Constituição Republicana do Brasil.
Sem dúvida, a República Velha não era a república dos sonhos da maioria dos brasileiros. Caracterizava-se por fraudes eleitorais, corrupção, jogo de favores e exclusão do povo da política. Tornou-se o pior dos mundos.
Federalismo: conferia ao estado uma larga autonomia, o que possibilitava o fortalecimento das oligarquias estaduais e do poder local.
Coronelismo: o poder estava nas mãos do coronéis; eles cuidavam para que nas eleições estaduais e federais, os candidatos da situação saíssem vitoriosos.
O sistema político-eleitoral da primeira república era altamente excludente. A voz era apenas das elites!!!
Encilhamento: para solucionar a crise em que o país estava passando, a alta inflação; Deodoro da Fonseca tenta fortalecer as indústrias do país. Entrando em uma nova crise financeira, pois as indústrias recorriam cada vez mais ao Governo Federal em busca de créditos.
Convênio de Taubaté: retirada do mercado de parte da safra, diminuindo a oferta e elevando o preço do produto no mercado internacional e a redução da taxa de câmbio.
Funding Loan: empréstimo recebido de bancos ingleses (mas com juros altíssimos), com o objetivo de consolidar a dívida externa brasileira.
Durante a República Velha, as condições de trabalho e as condições de vida dos operários eram péssimas. Iniciam-se as greves, reinvindicações, etc.
Os imigrantes socialistas e anarquistas passara a liderar o nascente movimento operário.
Anarquismo: a liberdade e a igualdade só serão conseguidas quando o capitalismo e o Estado que o defendem forem destruídos.
O momento mais importante dos anarco-sindicalistas foi, sem dúvida, a greve de 1917, que se iniciou em uma fábrica de tecidos em SP atingindo rapidamente outros lugares. Devido a jornada de trabalho, houve muitas reivindicações.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Análise do poema: "Mãos Dadas"

Mãos Dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.


Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.



Em Sentimento do Mundo, 1940. -1. Mundo velho, que vai perdendo o significado. Revela a perplexidade ante os acontecimentos da segunda guerra mundial. A única realidade é a do presente. Daé a declaração inicial sobre o "mundo caduco" e o "mundo futuro". A espressão se repete em "Elegia 1938", no mesmo livro. -2. Na 1ª edição estava "cartas de suicídio", expressão mais genérica e menos concreta do que esta. -3. A imagem produz raiz bíblica, provavelmente. Ao enumerar as atitudes que lhe parecem de escapismo ou de alienação, para o passado ou para o futuro, o poeta utiliza um esquema de enumeração binária, bastante ordenado: do particular (mulher) para o geral (história); do escuro (suspiros ao anoitecer) para o claro (paisagem vista da janela); do estado de semi-incosciência (entorpecente) para o de inconsciência total (suicida); e do concreto (fugir para as ilhas) para o abstrato (raptado por serafins).

Análise do poema: "Cidadezinha Qualquer"

Cidadezinha Qualquer

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.

Devagar . . . as janelas se olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(Carlos Drummond de Andrade)



Em Alguma Poesia. - A partir do título, com a colocação de qualquer depois do substantivo diminutivo, se evidencia o tom crítico do poema. Esse tom se objetiva no aspecto estático da 1ª estrofe: na ausência de pontuação, misturando as coisas; na ausência de verbos, revelando monotonia. O único verbo tem função nominal (infinitivo). Na 2ª estrofe se encontra um verbo de movimento (ir), mas está freado pelo advérbio devagar, numa estrutura idêntica para todos os sujeitos (homem, cachorro, burro). Por isso a ação se apresenta monótona, em câmera lenta. Com a inversão da frase, repetindo-se o advérbio no início do verso, antes do sujeito, mas ainda se acentua o aspecto de monotonia: o próprio sujeito desaparece, metonimicameente, nas janelas que olham passivas. Fica a impressão de que as coisas e a vida da cidadezinha vão rolando calmas (frequência de fonema r), reticentes (as reticências) pelo ar (a terminação -ar comum no poema). No final, o espanto: a exclamação eta, variante de eita, é popular com que no Nordeste se indica a parada, principalmente de animais.

sábado, 26 de junho de 2010

O Romantismo no Brasil


O Romantismo nasce no Brasil poucos anos depois de nossa independência política. Por isso, as primeiras obras e os primeiros artistas românticos estão empenhados em definir um perfil da cultura brasileira em vários aspectos: a língua, a etnia, as tradições, o passado histórico, as diferenças regionais, a religião, etc. Pode-se dizer que o nacionalismo é o traço essencial que caracteriza a produção de nossos primeiros escritores românticos, como é o caso de Gonçalves Dias.

Particularidades de nosso Romantismo

A Independência política, de 1822, desperta na consciência de intelectuais e artistas nacionais a necessidade de criar uma cultura brasileira identificada com suas próprias raízes históricas, linguísticas e culturais.

O Romantismo, além de seu significado primeiro - o de ser uma reação à tradição clássica -, assume em nossa literatura a conotação de um movimento anticolonialista e antilusitano, ou seja, de rejeição à literatura produzida na época colonial, em virtude do apego dessa produção aos modelos culturais portugueses.

Portanto, um dos traços essenciais de nosso Romantismo é o nacionalismo, que orientara o movimento e lhe abrirá um rico leque de possibilidades a serem exploradas. Dentre elas se destacam: o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, além da crítica aos problemas nacionais - todas elas posturas comprometidas com o projeto de construção de uma identidade nacional.

Tradicionalmente se tem apontado a publicação da obra Suspiros poéticos e saudades (1836), de Gonçalves de Magalhães, como o marco inicial do Romantismo no Brasil. A importância dessa obra reside muito mais nas novidades teóricas de seu prólogo , em que Magalhães anuncia a revolução literária romântica, do que propriamente na execução dessas teorias.

As Gerações do Romantismo
Tradicionalmente se têm apontado três gerações de escritores românticos. Essa divisão, contudo, engloba principalmente os autores de poesia. Os romancistas não se enquadram muito bem nessa divisão, uma vez que suas obras podem apresentar traços de mais de uma geração.

* Primeira geração: nacionalista, indianista e religiosa. Destacam-se os poetas Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.
* Segunda geração: marcado pelo "mal do século", apresenta egocentrismo exarcebada, pessimismo, satanismo e atração pela morte. Destacam-se os poetas Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire. 
* Terceira geração: formada pelo grupo condoreiro, desenvolve uma poesia de cunho político e social. A maior expressão desse grupo é Castro Alves.


O Estudo da Pré-história



O homem pré-histórico deixou uma série de vestígios de sua existência e registros de seu modo de vida. Entre as ciências que estudam esses vestígios e registros destacam-se a Paleontologia humana e a Arqueologia pré-histórica.

* Paleontologia humana - ciência que estuda os fósseis (restos) dos corpos dos homens pré-históricos. As partes comumente encontradas são as que resistem mais à erosão do tempo: ossos e dentes.

* Arqueologia pré-histórica - ciência que estuda as coisas feitas pelo homem pré-histórico, como: instrumentos de pedra e metal, objetos e peças de cerâmica, cavernas eventualmente habitadas, sepulturas, etc. Através desse estudo, os arqueólogos procuram interpretar a atividade dos grupos humanos pré-históricos.

De modo geral, a Arqueologia desenvolve técnicas destinadas a recuperar e interpretar os restos materiais do passado humano. Assim, além da pré-história, a arqueologia dedica-se a qualquer período, como a Antiguidade Oriental ou Clássica, a Idade Média, a era industrial e a sociedade de consumo etc.

Divisão da pré-história

A divisão tradicional da pré-história baseia-se em uma concepção evolucionista do processo cultural do homem. Porém essa divisão é criticada, pois pressupõe que todas as sociedades humanas passaram pelas fases por ela estabelecidas, o que nem sempre ocorreu. Apesar das falhas, é uma classificação adotada no mundo inteiro.

Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada - do aparecimento do homem até cerca de 10 mil a.C.
Neolítico ou Idade da Pedra Polida - de 10 mil a.C. até cerca de 4 mil a.C.
Idade dos Metais - transição da pré-história à história propriamente dita. É o início das civilizações.

O Paleolítico
A sociedade dos caçadores-coletores

Durante o longo perídodo Paleolítico, o homem tinha como principais atividades para obter alimentos: a coleta de frutos, grãos e raízes; a caça e a pesca. Além disso, aprendeu a confeccionar seus primeiros instrumentos com pedaços de madeira, osso e de pedra. Os instrumentos de madeira são se conservavam, restando os de osso e de pedra lascada, que constituem os predecessores mais antigos dos atuais machados, facas, perfuradores e raspadeiras.
O controle do fogo foi uma das maiores realizações humanas no Paleolítico. Representou a primeira grande conquista do homem sobre o meio ambiente, no sentido de adaptá-lo às suas necessidades.
Com o domínio do fogo e a utilização das primerias ferramentas, o homem paleolítico fio vencendo dois grandes inimigos: o frio e a fome.
Para obter sua alimentação, o homem teve que aprender a cooperar e a se organizar socialmente. Da eficiência dessa cooperação social dependia, por exemplo, o sucesso da caçada a um animal feroz e perigoso. 
O modo de vida nômade era dominante em diversas comunidades. Aos poucos, entretanto, evoluiu para formas mais sedentárias, à medida que os homens desenvolviam soluções para superar as dificuldades da natureza, explorando melhor cada ambiente. Surgiram, então, os primeiros clãs, formados por conjuntos de famílias cujos membros descendiam de ancestrais comuns. Nesses clãs, a mulher desempenhava papel de coesão, pois zelava pela unidade familiar.

Em termos econômicos, cada clã era auto-suficiente, embora, eventualmente, pudesse se relacionar com outros clãs. A produção desenvolvida tinha por objetivo atender às necessidades coletivas do clã, sem a preocupação de produzr excedentees para a troca ou para acumular riquezas. O tempo gasto nessa produção tinha como limite a obtenção de alimento suficiente para suprir o grupo. Não se trabalhava além desse limite, e o resto do tempo era ocupado com atividades de lazer e de prazer:  festas, danças, cerimônias, rituais refeições, banhos, brincadeiras etc.

O homem do Paleolítico desenvolveu uma cultura responsável por surpreendentes manifestações artísticas. A admirável arte do Paleolítico expressava-se através de figuras entalhadas em pedra, de pinturas gravadas nas paredes das cavernas, de modelagem em barro, de animais etc.
A atividade artística estava ligada a rituais mágicos, pois acreditava-se que, pintando ou esculpindo animais que seriam caçados, podia-se dominá-los antecipadamente. 

O Neolítico
A revolução agropastoril

A característica fundamental do Neolítico refere-se às novas formas de relação que se estabeleceram entre o homeme o meio ambiente.
De modo geral, podemos dizer que durante o Paleolítico o homem apenas colhia da natureza os bens de que precisava para satisfazer às suas necessidades. Quando determinado ambiente deixava de fornecer esses bens (animais ou vegetais), o homem deslocava-se para outras regiões, em busca de melhor sorte. A estreita dependência das condições naturais marcava a vida dos grupos humanos do Paleolítico. Conforme as estações, as comunidades sofriam os repentinos altos e baixos da fartura ou escassez.
Já no perído Neolítico ocorreu uma transformação radical. O homem passou a interferir decisivamente no meio ambiente. Começou a cultivar plantas e a domesticar animais, controlando as fontes de sua alimentação. Assim, a sobrevivência humana foi-se libertando das mãos meramente coletoras, passando a depender cada vez mais das mãos produtoras.
Com a revolução neolítica, as comunidades puderam produzir mais alimentos do que o necessário ao consumo imediato. Esse aumento de produção impulsionou o cresciemnto da população, permitindo o surgimento das primeiras cidades, com populações que a tingiam a média de 1500 a 2000 habitantes. Algumas dessas cidades desenvolveram atividades tipicamente urbanas, baseadas no artesanato e no comércio, criando um modo de vida distinto do rural.

As primeiras cidades : entre as cidades mais antigas do mundo destacam-se Jericó (VIII milênio a.C.) e Beidha (VII milênio a.C.). Ambas estão localizaas na região da Palestina. Também merece destaque Çatal, Hüyük (VII milênio a.C.), situada na região da Turquia.

A necessidade de controlar a agricultura e a criação de animais levou à divisão do trabalho e à especialização de funções entre os membros da aldeia. Entretanto isso não chegou a prejudicar a organização comunitária, pois a terra e o rebanho eram considerados propriedades coletivas do grupo.

A Idade dos Metais
Um grande avanço tecnológico

Costuma-se dividir a Idade dos Metais em três grandes fases:

- Metalurgia do cobre -  O cobre foi o primeiro metal a ser fundido em larga escala pelo homem. Sua utilização não significou a eliminação dos instrumentos de pedra, que só muito lentamente foram sendo substituídos.
- Metalurgia de bronze - Misrurando cobre com estanho, o hoemm conseguiu obter o bronze. Sendo mais duro que o cobre, o bronze era empregado na fabricação de instrumentos, como espadas, lanças, martelos etc. A fundição do bronze desenvolveu-se nas primeiras cidades, onde crescia a divisão social do trabalho, com o aparecimento das classes sociais e da produção mercantil, isto é, a produção não mais para o consumo pessoal, mas para a troca.
- Metalurgia do ferro - A metalurgia do ferro em grande escala teve início somente por volta de 1500 a.C. e difundiu-se em cidades onde a vida social tornava-se cada vez mais complexa, com o desenvolvimento da civilização. Os utensílios feitos de ferro possibilitaram um grande aumento da produção agrícola e artesanal.

O desenvolvimento da civilização
As grandes mudanças na sociedade, na economia e na técnica


  • Aparecimento de classes sociais - surgem ricos e pobres, exploradores e explorados, senhores e escravos.

  • Formação do Estado - organiza-se um governo que administra a sociedade e controla a força militar (exército).

  • Divisão social do trabalho - divide-se cada vez mais a atividade dos membros da sociedade, surgindo trabalhadores especializados como metalúrgicos, ceramistas, barqueiros, vidraceiros, sacerdotes, comandantes militares etc.

  • Aumento da produção econômica - com o desenvolvimento das técnicas agrícolas, da criação de animais e do artesanato, a produção econômica cresce bastante. Além dos bens necessários ao consumo imediato, as sociedades começam a produzir excedentes, armazenando vários produtos para a troca comercial.

  • Registros escritos - acompanhando o nasciemnto das primeiras cidades, desenvolvem-se a escrita, a numeração, os pesos e as medidades e o calendário.
O Crescente Fértil

É a princial região do planeta onde surgiram as primeiras civilizações. Conhecida por esse nome devido ao seu traçado que faz lembrar a Lua no quarto crescente, essa região abrange parte do nordeste da África, as terras do corredor mediterrâneo e a Mesopotâmia.

Diferenças entre as comunidades pré-históricas e as sociedades civilizadas

As comunidades pré-históricas baseavam-se nos laços de parentesco, na intimidade dos usos e costumes, na cooperação e no consetimento dos membros do grupo. Os alimentos, a terra, os rebanhos eram propriedade coletiva da comunidade. Cada pessoa desfrutava os resultados de seu trabalho com os demais membros do grupo.

Nas sociedade civilizadas quse toods esses elementos se modificam. Em vez de cooperação, desenvolve-se cada vez mais o espírito de competição social. Surge a propriedade privada da terra, dos rebanhos, etc. Aqueles que acumulam propriedade privada tornam-se ricos, e os que nada acumulam tornam-se pobres. Surgem os explorados e os exploradores. Surge o Estado governado por uma minoria, cuja força provém da combinação dos poderes econômico (riqueza), político (força) e ideológico (saber).

Civilização e Estado

O Estado é a instituição político administrativa que detém força para impor normas e organização à sociedade civilizada.
Nem sempre o Estado existiu. Diversas sociedades organizaram-se e viveram sem ele. Eram as chamadas sociedades sem Estado ou sociedades sem classes. O Estado surgiu na história quando algumas sociedades atingiram determinado grau de desenvolvimento econômico, gerando a divisão social do trabalho, o aparecimento das desigualdades de classes e os conflitos entre exploradores e explorados. O papel do Estado é amortecer o choque desses conflitos, evitando uma luta direta entre as classes antagônicas.